Os Caçadores de Gambozinos mudaram de "casa".


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Jantar de Natal reforça o nosso "olhar sobre Viana"

Os Caçadores de Gambozinos associaram-se ao "à Taberna" e à Segundo Criativo: para tornar ainda mais especial e abrangente a exposição «Um outro olhar sobre Viana».

Neste sentido, à exposição resolveu-se adicionar um Jantar de Natal. Desta forma, seremos capazes de, todos juntos, juntar o people espalhado pelo mundo, conviver à "fartazana" e dar a conhecer as novas aventuras dos artistas cá da malta.

Para mais info visitar blog da Taberna » ver artigo.

Boas Caçadas!

«um outro olhar sobre viana»

“Um outro olhar sobre Viana” é o título da primeira exposição dos Caçadores de Gambozinos, grupo que por força vontade e identificação se unem trabalhando conjuntamente as diversas perspectivas do olhar. É uma exposição composta de várias obras, em acrílico e aguarela. Conta ainda com Algumas Fotografias de Gualberto Boa-Morte, que participa nesta exposição, a título de convidado especial.

Exposição patente na Habito´s - Atelier de Arte Floral, em Viana do Castelo, durante o mês de Dezembro. A inauguração será no dia 8 de Dezembro de 2006 pelas 16:00 horas, acompanhada de um Porto de Honra e recital de poesia.

Para visualizar algumas obras patentes na exposição - clique aqui

Sobre a Habito's (local da exposição):

Sobre Gualberto Boa-Morte (artista convidado):

Aguardamos a sua visita.

História da Aguarela

Aguarela é uma técnica de pintura na qual se dissolvem os pigmentos em água. Os suportes utilizados na aguarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gramagem. São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, plástico, couro, tecido, madeira e tela.

História da Aguarela

A aguarela é uma técnica muito antiga, se supõe que o seu aparecimento está relacionado com o invento do papel e dos pincéis de pelo de coelho, ambos surgidos na China há mais de 2000 anos.
No ocidente, Tadeo Gaddi, discípulo de Giotto que viveu até 1366, teria produzido uma série de desenhos aguarelados, feitos sobre papel tipo pergaminho.

O método foi utilizado por artistas flamengos, amplamente empregue em Florença e Veneza. Foi com Alberto Dürer que a aguarela pode resistir ao tempo, tendo nos deixado pelo menos 120 obras suas.

Em 1550, um artista de nome Jhon White participou da expedição de Sir Walter Releigth, registrando a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo, sendo considerado por alguns como o pai da aguarela.

Mas foi somente no século XVIII que a técnica passou a ser considerada como um método autónomo e independente, difundida em toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”. Neste momento surgem nomes como Alexandre Cozens, o poeta pintor William Blake, John S. Cotman, Peter de Wint e John Constable, mas foi sem duvida Willian Turner quem melhor soube explorar suas possibilidades; e muitos desconhecem que Turner produziu 19.000 aguarelas, o que lhe garante o titulo de maior aguarelista de todos os tempos. Foi mencionado que Turner teria influenciado os pintores impressionistas, mas há quem ouse afirmar que a aguarela exerceu tamanha influencia sobre Turner, a ponto de este experimentar na pintura a óleo as mesmas possibilidades cromáticas, através da aplicação de camadas bastante delgadas e sobrepostas, com muita luminosidade.

A aguarela há muito se tornou um habito nas cortes europeias, o que lhe dava certo “ar” de futilidade, de feminilidade espontânea e embora surgissem novos pintores aguarelistas, esta técnica é vista com preconceito.

Apreciada por alguns, desprezada por outros e incompreendida por muitos, o certo é que a aquarela deve ser defendida pelas suas qualidades intrínsecas, como uma técnica em si mesma.

A aguarela assume a função de materializar valores simbólicos e espirituais como nenhum outro método é capaz de representar.

Margarida Cepêda

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Margarida Cepêda, nasceu a 12 de Abril de 1959 em Lisboa e é considerada como muitos a sucessora do Mestre Lima de Freitas. Por cá , pouco conhecida (“lobbies oblige”) mas lá fora com uma projecção invejável, Margarida Cepêda, recupera os valores femininos, pinta a polaridade feminina de forma mágica e “combate” com as suas obras o abafamento da pintura figurativa, tem vindo a marcar pontos, tanto mais que sabe e sente o simbolismo como ninguém. E quem vê os seus quadros sente-o.

Iniciou os seus estudos no Centro Infantil Hellen Keller, passou pela Escola António Arroio e mais tarde pelas Belas Artes, onde a temática do simbolismo não era bem vista, mas, Margarida Cepêda com um belíssimo sentido prático “aproveitou” esta passagem para adquirir a técnica que hoje faz dos seus quadros obras reconhecíveis à primeira vista , inequívocas e únicas.

Assim, logo, após ter terminado o curso em 1983, começou a pintar profissionalmente e nunca mais parou. Prova disso, são as exposições que tem feito ao longo dos anos que abrem sempre com um enorme sucesso.

Foi a primeira artista a aderir ao projecto “ Art for All”, pois considera que a mesma deve ser divulgada sem snobismos e sem elitismos. Tem como referência fundamental na pintura Leonardo da Vinci, mas Georges de La Tour, Turner e Friedrich como paisagistas foram fortes influências para Margarida Cepêda, assim como Manet e uma boa parte dos pintores pré-rafaelitas, Blake, os Simbolistas, Gustav Klimt, a pintura de Mucha, e a escultura de Rodin e Brancuzzi.


O baptismo da rosa - 2005
Óleo sobre tela
70x70 cm


[+Info:]

Ricardo Alves

Nascido em Portugal a 13.05.1978, Ricardo Alves é actualmente uma jovem revelação do nosso País.

O seu percurso tem sido marcado pela busca do aperfeiçoamento técnico da arte e pela observação apaixonada e cúmplice do meio.

Em 2006 foi convidado pelos seus amigos MT Quimbango e Cipriano Oquiniame, para integrar o Projecto "Caçadores de Gambozinos".

Terminou em 1997 o Curso Técnico de Artes Gráficas na Escola Profissional de Felgueiras. Em 2008 concluiu a Licenciatura em Design de Ambientes, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Actualmente, entre outros projectos, trabalha como Sócio-Gerente na empresa Segundo Criativo:, sendo também formador profissional (CAP).


Exposições Realizadas:

  • 1996 - Escola Profissional de Felgueiras
  • 1997 - Biblioteca Municipal de Felgueiras
  • 1999 - Centro Académico do IPVC
  • 2000 - Centro Académico do IPVC
  • 2001 - Centro Académico do IPVC
  • 2006 - Exposição Colectiva "Um Outro Olhar Sobre Viana" na Habito's - Atelier de Arte Floral
  • 2007 - Exposição Colectiva "Um Outro Olhar Sobre Viana" na Casa Melo Alvim
  • 2008 - Exposição Colectiva "Um Outro Olhar Sobre Viana" na Casa da Xuventude – Vigo – Espanha
  • 2008 - Exposição Colectiva "Um Outro Olhar Sobre Viana" no Posto Municipal de Turismo - Viana Welcome Center - Viana do Castelo
  • 2008 - Exposição Colectiva "Caçadores de Gambozinos em Monção" - Casa do Curro - Monção
  • 2009 - Exposição Colectiva "V Prémio de Pintura e Escultura - Artistas do Alto Minho" - Museu da Bienal de Cerveira - Vila Nova de Cerveira
  • 2009 - Exposição Colectiva "Homenagem aos Heróis Moçambicanos" - Embaixada da República de Moçambique - Lisboa
Concursos
  • 2008 - V Prémio de Pintura e Escultura - “Artistas do Alto Minho”
  • 2009 - 1º Prémio Internacional de Pintura - Fundação Rotária Portuguesa

Em busca da harmonia entre a Estética e o Funcionalismo...

Quimbango

Dados biográficos

Mateus Timóteo Quimbango Baia
Nasceu a 6 de Julho de 1971, em Luanda/Angola.

1991_Curso de Calcografia, orientada pela artista plástica, Maria Irene Ribeiro, na Escola Profissional de Ofícios Artísticos de Vila Nova de Cerveira.
1992_Curso Profissional de Operador Ceramista de nível II, Escola Profissional de aulas no curso “Desenho em Acção” orientado pelo pintor Rolando Sá Nogueira, V.N. Cerveira.
1995_Curso Técnico profissional de Artes Gráficas, variante Design Gráfico, Escola Profissional de Ofícios Artísticos Vila Nova de Cerveira.
1999_ Bacharelato em Engenharia e Design do Produto, Instituto Superior Politécnico de Viana do Castelo, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo.
2002_ Licenciatura em Design do Produto, Instituto Superior Politécnico de Viana do Castelo, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo.
2003_Curso de Formação Inicial Pedagogica de Formadores.
2006_Desenpenhou funções de formador de Informática e TIC.

Exposições Colectivas

1992_1ª Mostra de Arte Angolana, Escola Profissional de Ofícios Artísticos, Vila Nova de Cerveira.
1994_Feira de Acessórios de Informática, Braga.
1996_Mostra de Imobiliário, promovida pela AIM – Associação Industrial do Minho.
2001_ Romaria da Nossa Senhora d´Agonia, desfile do Carro alegórico, Carro d´Agonia.
2005_ Alephbeth Watercolours Experiences, III Semana do Imigrante, café Teatro, Viana do Castelo.
2006_Cais de Viana, IV Semana do Imigrante. ( com o Cipriano Oquiniame)
2006_Habito's - Atelier de Arte Floral, "Um Outro Olhar Sobre Viana"
2007_Casa Melo Alvim, "Um Outro Olhar Sobre Viana"
2008 _Casa da Xuventude – Vigo – Espanha, "Um Outro Olhar Sobre Viana"
2008_Posto Municipal de Turismo - Viana Welcome Center - Viana do Castelo, "Um Outro Olhar Sobre Viana"
2008_Casa do Curro - Monção, "Caçadores de Gambozinos em Monção"

2008_ Exposição V Prémio de Pintura e Escultura “Artistas do Alto Minho”. Museu da Bienal de Cerveira Vila Nova de Cerveira.

2009_ Homenagem Aos Heróis Moçambicanos. Embaixada da República de Moçambique. Lisboa.



Exposições Individuais

2005_Alephbeth Watercolours Experiences, Astúrias Galeria Bar, Viana do Castelo
2005_ Alephbeth Watercolours Experiences, III Semana do Imigrante, Bar do IPJ, Viana do Castelo
2006_ Hábitos Atelier de Arte Floral


C. Oquiniame

Nascido na Guiné Bissau a 14.08.1976, Cipriano Oquiniame é actualmente uma jovem promessa do nosso País.

Há quase 20 anos em Portugal, o seu percurso tem sido marcado pela busca do aperfeiçoamento técnico da arte e pela observação apaixonada e cúmplice do ser humano.

Em 2003 foi convidado pelo serviço de Belas Artes da Fundação Calouste Gulbenkian para integrar o Projecto "ARTAFRICA".

Terminou em 2004 o Curso Superior de Educação Visual e Tecnológica na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Actualmente, entre outros projectos, trabalha como colaborador da empresa Segundo Criativo: para a vertente artística.

Das inúmeras exposições já realizadas por si, a presença na EXPO'98 é sem dúvida o ponto alto.

Manifesto

Os Caçadores de Gambozinos são um grupo de autores que imbuidos pelos mesmos gostos, a mesma motivação e amizade, assim como Picasso e Braque olham para o mundo da arte com determinação.

À hora de realizar as suas obras, estas podem chegar a converter-se em autênticos exercícios de desenho e pintura não só do seu passado, assim como da sua atitude inquieta perante o mundo que os rodeia. Tudo se reflecte em um presente que se torna um caos; a resistência, a pergunta e conflito sustentados pela ordem de uma razão e de um passado revisitado à perspectiva da actualidade.

Para o efeito têm em comum a procura de mitos; lendas; histórias; hábitos e costumes de povos; lugares; aldeias; vilas, cidades. Personalidades marcantes da história do mundo e os seus modus-vivendi. Transformando-os em objectos de arte, possíveis de serem fruídos, criticados e analisados. Potenciando, deste modo,
o seu valor histórico-cultural, turístico, comercial e financeiro.

Uma nova amplitude de saberes e reflexões sobre as diversas artes é o fim do ensaio notável deste colectivo.

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The Gambozinos Hunters is a group of promissing authors who are imbued by the same
motivations, the same wishes, friendship and for the love of the art work in unison:
“The New Perspectives of the Look". For this, they chase myths, legends, histories habits and people’s habits , places, villages and cities.

Great personalities of world’s history, and their way of life. Transforming them into a real masterpiece, that can be enjoyed, criticized and analyzed. In this way, we want to emphasize its historical, cultural, tourist, commercial and financial value. A new way of thinking and reflections
about different kinds of art is the key word of this noble group.